quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Quem são os protagonistas da Segunda Geração da Internet?


Não existe consenso quanto ao significado e utilização do conceito Web 2.0. Mas, numa coisa, os autores concordam: temse assistido a uma grande evolução tanto no desenvolvimento de produtos web como na relação entre os internautas e a Internet. O princípio da Web 2.0 é simples: agora o foco está nas pessoas, não na tecnologia.
Nesta fase, o utilizador adquire um grande protagonismo. Deixa de ser mero espectador e consumidor do que a rede lhe oferece para converterse em criador e editor de conteúdos e serviços. Passa a ser um utilizador que participa de forma activa e constante.
Foi por esta razão que a revista Time declarou “You” a personalidade de 2006. Neste ano, “a Web mundial tornouse um instrumento que reúne pequenas contribuições de milhões de pessoas e as torna importantes”, explicou o jornalista Lev Grossman. Para a publicação que todos os anos distingue a pessoa mais influente do mundo , fenómenos de colaboração e comunidade que envolvem milhões de pessoas em todo o mundo como a Wikipedia, o Youtube ou o MySpace, colocaram o indivíduo comum no centro das mudanças que estão a decorrer.
O fenómeno não é, porém, exclusivamente positivo. “A Web 2.0 dá armas também à estupidez das multidões, bem como à sua sabedoria. Alguns dos comentários no Youtube fazem lamentar o futuro da Humanidade, só pela gramática, sem falar na obscenidade e no ódio explícitos”, escreveu Lev Grossman no referido artigo.
De uma forma genérica, a Web 2.0 identifica a segunda fase dos negócios na Internet na qual estamos actualmente imersos, em que agora “as regras são muito diferentes da primeira”. São considerados sítios Web 2.0 aqueles que têm por base a participação dos usuários. Neste âmbito, integramse nesta nova atitude a rede sociais, os blogues, as wikis, os podcasts, os RSS, os agregadores, as tecnologias AJAX, a marcadora social, as etiqueta (tags), entre outras ferramentas.
Estes novos projectos vieram colmatar alguns vazios existentes até então. Para Ismael Nafría, vieram facilitar a comunicação, simplificar a vida aos internautas e promover a  interacção com os outros. O número de sítios e serviços que exploram esta tendência tem vindo a crescer e a ganhar cada vez mais adeptos

“A Web 2.0 dá armas também à estupidez das multidões, bem como à sua sabedoria. Alguns dos comentários no Youtube fazem lamentar o futuro da Humanidade, só pela gramática, sem falar na obscenidade e no ódio explícitos”, Lev Grossman

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